top of page

A CONFECÇÃO DA QUEDA de Drika Nery

Elenco

LETÍCIA MOREIRA

LINA AGIFU

 

Direção e Iluminação

ROBERTO ROSA

 

Dramaturgia

DRIKA NERY

 

Preparção Corporal

ANDREA DE ALMEIDA

RAQUEL DUTRA

 

Sonoplastia

GREGORY SLIVAR

 

Orientação em Artes Plásticas Contemporânea

RUBENS ESPÍRITO SANTO

 

Orientação Teórica

LAVÍNIA MAGIOLINO

 

Produção

CIA. FÁBRICA SÃO PAULO

 

Apoio

MINISTÉRIO DA CULTURA

FUNDAÇÃO NACIONAL DAS ARTES

NPC-ARTES

COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO

 

 

Dramaturgia de Drika Nery - Texto elaborado durante o projeto “Entre(muros)”, criado em parceria com as atrizes Isabel Soares, Letícia Maris Moreira, Lina Agifu e com o diretor Roberto Rosa.

Duas histórias se cruzam durante a montagem de uma instalação de artes plásticas. Duas mulheres encarceradas. A primeira encerrada em conflitos pessoais e profissionais que a levam a isolar-se em seu apartamento. A segunda, forçadamente isolada.
Sofia é submetida a um esquema de prostituição em regime análogo à escravidão. Laís é uma dentista que padece da tentativa de controlar: manias , compulsões, obsessões. E
m um dia de forte tempestade, o corpo de uma, que emerge nas águas da enchente, é a chave para a transformação da outra.

 

A CONFECÇÃO DA QUEDA é o retrato de uma sociedade doente, tirado num cenário por ela fabricado : o isolamento social na metrópole.

A montagem de A CONFECÇÃO DA QUEDA é o resultado cênico do projeto (entre)MUROS, contemplado pelo PRÊMIO PROCULTURA DE ESTÍMULO AO TEATRO FUNARTE/MINC, que teve como objetivo estabelecer o diálogo entre o teatro e as artes plásticas contemporâneas.

 

A peça é encenada à medida que uma instalação artística é montada no palco. Ao final do espetáculo o público é instado a entrar nesse espaço. As pessoas ocupam a instalação e nela permanecem.

 

Nessa proposta de encenação – que se mistura à própria construção dramatúrgica construída em sala de ensaio – o espaço teatral torna-se o espaço da (re)invenção – de/entre corpos, sujeitos e objetos.

 

Para realizar essa montagem o grupo se afastou da construção cenográfica estática, totalmente pré-definida e previamente instalada. Inspirado no universo das artes plásticas, o olhar se voltou para as ações mais corriqueiras e para os objetos mais banais que permeiam o cotidiano. A proposta era recriar, reinventar os objetos, seus usos, sentidos e funções.

 

O resultado é a elaboração de uma cenografia em movimento, que se (re)constrói em cena. Aos olhos do público, os objetos vão sendo colhidos, construídos, organizados, ressignificados...

bottom of page