PEQUENOS BURGUESES de Máximo Gorki
Elenco
Luís Serra
Jairo Arco e Flexa
Mayara Norbin
Paula Ernandes
Rudifran Pompeu
Luiz Casado
Sérgio Audi.
Thaís Povoa
Andréa Tedesco
Carlos Landucci
Osvaldo Gazotti
Daniela Souto
Mônica Augusto
Ivan Bernardelli
Rosângela Rosa
Neuza Peres
Alexandre Marrocos.
Direção
Roberto Rosa
Tradução
Zé Celso Martinez Corrêa e Fernando Peixoto
Cenografia e Direção de Arte
Márcia de Barros
Roberto Rosa
Figurino
Chris Aizner
Arianne Vitale
Renato Rebouças
Iluminação
Roberto Rosa
Laura Figueiredo
Preparação Vocal
Eduardo Aguiar
Preparação Corporal
Diogo Granato
Ricardo Neves
Dança Popular Russa
Denise Figueiredo
Assistente de Direção
Márcia De Barros
Assistente de Produção
Suzana Sales
Assistente de Cenografia
Danielle Ortiz Blanchard
Designer Gráfico
Cesar Terranova
Produção
Cia. de Teatro Fábrica São Paulo
Apoio
Promama de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo
Prefeitura Municipal de Cultura
Cooperativa Pulista de Teatro
Clássico russo de 1901, PEQUENOS BURGUESES descreve um grupo de indivíduos paralisados por suas próprias torpezas e que aspiram, de todos os modos, a uma vida melhor. É uma constelação de seres vulneráveis, cuja única saída é modificar as relações entre as pessoas que estão à sua volta, mas são incapazes de perceber isso. A obra entrelaça os problemas do indivíduo com os problemas de seu povo e abre portas para a compreensão da natureza humana. É uma obra feita de fortes contradições. O comodismo, a angústia, o conservadorismo e a incapacidade de ação se opõem à esperança de dias melhores.
A montagem da Fábrica São Paulo explorou a tensão dos estados psicológicos mórbidos, transitando pelo potencial sugestivo das imagens simbólicas, e foi realizada com liberdade nas condições técnicas de seu recém inaugurado teatro, permitindo uma delicada arquitetura cênica, num trabalho que colocou 16 atores em cena.
As relações entre pessoas que já não conseguem mais conviver em família são o retrato da falta de compreensão, da incapacidade de aceitar o outro e do próprio “imaginário” pequeno burguês, com seus valores de individualismo e consumismo, mostram porque o texto é tão contemporâneo.